A final da A2 em 7 atos: O Red Bull Bragantino é campeão brasileiro!

O RedBull Bragantino conquistou o título da série A2, sobre o Atlético Mineiro, após vencer a equipe Mineira, por 5X4 nos pênaltis, na Arena Independência. A gente estava lá e te conta tudo o que aconteceu nesse jogaço!

O histórico

As duas equipes fizeram campanhas bem fortes até o jogo decisivo. Enquanto as donas da casa estavam invictas e chegaram a final sem grandes dificuldades, as visitantes tiveram 2 derrotas e fizeram uma virada incrível sobre o Athletico Paranaense para chegar às semi-finais.

Foto: Cristiane Mattos/Staff Images Woman/CBF

Desde o início da competição, ambos os times eram cotados como favoritos ao acesso e postulantes ao título. Os elencos foram bem montados, e enquanto as paulistas mantiveram a base do elenco do ano anterior, o Galo mexeu bastante e reformulou a equipe para a competição.

No ano passado, o Galo não se classificou para as oitavas, mas mostrou uma crescente desde a terceira rodada da competição, que culminou no título mineiro e na chegada invicta à final. Já  o Massa Bruta fez uma boa campanha no Paulista, conseguindo a classificação inédita para o Brasileirão e já entrou na competição mostrando a que veio.

O Palco

O Independência já havia sido palco da estreia do Galo no Brasileirão 2020 e presenciado outros jogos do futebol feminino, e nada mais digno que o estádio emblemático para o Atlético receber o principal jogo da história da equipe feminina. Se a mística do Horto vale para o futebol masculino, que os deuses do futebol derramassem suas bênçãos sobre o time feminino também.

Foto: Cristiane Mattos/Staff Images Woman/CBF

Os presentes

Mesmo sem contar com a presença de torcida, devido à pandemia do Coronavírus, as atletas puderam contar com o apoio das companheiras lesionadas. As donas da casa ainda tiveram direito a um camarote lotado com representantes do time alvinegro, incluindo o presidente Sérgio Coelho.

Mas se falamos de valorização do futebol feminino, um nome não pode faltar. Aline Pellegrino, Coordenadora de Competições Femininas da CBF, se responsabilizou pessoalmente pelos protocolos da partida. Pia Sundhage e Bia Vaz, técnica e auxiliar da Seleção Feminina, também marcaram presença e abrilhantaram o evento.

Foto: Cristiane Mattos/Staff Images Woman/CBF

O jogo

A partida, assim como o jogo de ida, foi um jogo digno de final. As Vingadoras iniciaram a partida com amplo domínio e tendo mais chances, mas após a parada para hidratação, aos 30 minutos da etapa inicial, o Massa Bruta acordou para o jogo e passou a construir jogadas que levavam perigo ao gol de Amanda.

No segundo tempo, a partida ficou equilibrada até cerca de 35 minutos, quando o Galo voltou a dominar a partida, com direito a bola na trave e gol impedido. Mas quando não é pra ser… a partida terminou em 0x0 e foi para os pênaltis.

Foto: Cristiane Mattos/Staff Images Woman/CBF

Os pênaltis

Emoção pouca é bobagem. O Galo começou perdendo pênalti, com uma super defesa da goleira  Karol, do Redbull. Mas para quem achava que estava definido, Amanda também pegou o dela, na terceira cobrança, e deixou claro não só que a disputa não havia acabado, mas também que quem quer que conquistasse o título, seria merecido.

Foto: Cristiane Mattos/Staff Images Woman/CBF

Na quinta cobrança, Flávia Gil chutou forte uma bola que caprichosamente bateu na trave e voltou ao chão, do lado de fora do gol. O RedBull se consagrou campeão Brasileiro após Ariel ter convertido o pênalti decisivo.

Foto: Cristiane Mattos/Staff Images Woman/CBF

Os aplausos

A cena mais bonita, no entanto, não aconteceu com a bola rolando. Enquanto as atletas do RedBull recebiam as medalhas, as atletas do Galo, que não receberam as medalhas em campo devido ao protocolo, aplaudiam as adversárias, engrandecendo o belo combate que travaram. O título foi do RedBull, o campeão foi o futebol feminino.

Foto: Cristiane Mattos/Staff Images Woman/CBF

As declarações

Hoffmann Túlio, técnico das Vingadoras, afirmou que apesar de sua equipe ter se saído melhor na partida, o resultado não foi o esperado. Mas que apesar de tudo, não se tratava de terra arrasada e destacou o trabalho feito desde o ano passado: “Foi um trabalho sério, de uma comissão séria, com jogadoras comprometidas de um time que sabe valorizar a posse de bola de forma produtiva, sabe perder e pressionar. Fiemos um campeonato muito bom com jogos muito intensos e eu reconheço o trabalho de cada uma possibilitou que estivéssemos aqui hoje.”

Foto: Cristiane Mattos/Staff Images Woman/CBF

Karol, goleira destaque da final, que iniciou a carreira em Minas Gerais, dedicou o título a família, as colegas de elenco e resaltou a alegria de ganhar o título em casa: “Eu sinto muito orgulho de voltar a jogar aqui, a gente trabalhou muito pra chegar aqui, eu olho pra trás e vejo tudo que passei e percebo que trabalhei muito, saí do país e lutei para hoje estar vivendo isso.”

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