Criada em 2019, seleção feminina de beach soccer conquista seu 1º título na modalidade

Neste domingo (15), a seleção feminina de futebol de areia fez história! Pela 1ª vez, elas subiram ao degrau mais alto do pódio após conquistarem o título da Copa Intercontinental, disputada em Moscou.

Pela frente, adversárias foram:  a poderosa Espanha (atual líder do ranking mundial da BSWW), os Estados Unidos e a Rússia, dona da casa.

Em areias europeias, as mulheres do Brasil conquistaram sua primeira medalha de ouro vencendo as espanholas e americanas. E, no último jogo do quadrangular, perderam a partida contra as russas, mas o título já estava garantido após combinação de resultados.

A vitória veio, mas caminhada dessa equipe é longa e árdua, já que a modalidade ainda não se desenvolveu por completo no país. Sem um calendário fixo e campeonatos estruturados por aqui, as atletas passam grande parte do ano defendendo times ao redor do mundo para conseguirem atuar.

Mas, em 2019, com a criação da primeira seleção brasileira, os olhares para a modalidade começaram a ampliar e ganhar apoio até mesmo da CBF para ajudar na massificação do esporte.

Seleção novata

A seleção feminina de futebol de areia é novata na modalidade. A equipe de mulheres brasileiras que representam o país no beach soccer foi formada somente em 2019 para disputarem os Jogos Mundiais de Praia (ANOC World Beach Games), que aconteceu em outubro daquele ano, em Doha, no Catar.

Na competição de estreia, elas levaram momentos importantes, vitórias incríveis e também derrotas dolorosas. E na primeira ocasião, elas conquistaram a medalha de bronze e saíram de lá com a certeza de que dias melhores viriam.

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Na segunda oportunidade, elas foram vice-campeãs do Sul-Americano e, depois de ficarem sem competições em 2020 por conta da pandemia, elas voltaram a campo para brigar pelo lugar mais alto do pódio.

Medalhistas de bronze no Beach Games, a 1ª competição que disputaram, em 2019. Foto: Manuel Queimadelos/BSWW

Disputando seu 3º campeonato da história desde sua criação, a seleção feminina de beach soccer foi até Moscou, na Rússia, para disputar a Copa Intercontinental. Pela frente, adversárias foram:  a poderosa Espanha (atual líder do ranking mundial da BSWW), os Estados Unidos e a Rússia, dona da casa.

Nas areias europeias, as mulheres do Brasil conquistaram sua primeira medalha de ouro de maneira histórica. No primeiro desafio, derrotaram a atual número 1 do mundo, a Espanha, uma equipe que joga torneios com frequência, enquanto a seleção brasileira fez apenas sua 9ª partida desde que foi criada, em 2019.

Foto: Divulgação / BSWW

Jogando com muita organização, o Brasil abriu 2 a 0 no placar, com dois gols da experiente Dani Barboza. As adversárias chegaram a empatar o jogo, mas o gol da vitória veio com a capitã Bárbara Colodetti, em um chute de longa distância, de falta.

No segundo desafio do torneio, elas mostraram a força da equipe novamente. Diante dos Estados Unidos, o Brasil perdia por 3×0 até que uma virada sem precedentes deu a vitória para as mulheres da praia. No terceiro período, o time comandado por Fabrício Santos fez cinco gols e não sofreu nenhum.

Foram dois gols de Lele e um de Bárbara em apenas quatro minutos, deixando a partida empatada em 3×3. O gol da virada veio com Dani e Adriele fechou a goleada.

Como o torneio em Moscou é disputado num quadrangular de turno único, o time brasileiro conquistou a tão sonhada medalha de ouro antes mesmo de fazer a última partida. Com a combinação de resultados, elas jogaram contra a Rússia, neste domingo (15), com o lugar mais alto do pódio garantido.

Com todas as partidas sendo transmitidas pelo SporTV, as brasileiras finalizaram sua participação na Copa Intercontinental enfrentando a Rússia e as donas da casa venceram o Brasil por 4×1.

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Depois do jogo e com muita descontração, as jogadoras da seleção brasileira se enfileiraram e foram dançando rumo ao pódio para receber as medalhas e levantar o primeiro troféu da história do beach soccer feminino. Sem dúvidas, um momento marcante para cada uma das atletas que, há anos, lutam por mais desenvolvimento da modalidade no país.

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