Brasil sai atrás no placar, chega ao empate, mas perde para a Dinamarca por 2×1

Nesta sexta-feira (24), Brasil e Dinamarca entraram em campo no estádio Parken, em Copenhagen, e a partida acabou em 2×1 para as donas da casa. Os gols foram marcados por Thomsen e Gejl pelo lado europeu e Debinha assinalou para o Brasil.

A partida – que recebeu a seleção de seu país pela 1ª vez – estabeleceu um novo recorde de público para o futebol dinamarquês, já que o maior número registrado havia sido o de 9.7 mil presentes, quando a equipe europeia havia enfrentado a Finlândia em 2006. Mais de 20 mil ingressos foram vendidos e a torcida fez uma linda festa nas arquibancadas.

Dentro de campo, a equipe brasileira começou a partida muito bem, pressionando na marcação e buscando o ataque. Mas, após sofrer o gol aos 17 minutos, caiu muito de produção e cometeu muitos erros de passes e no combate individual.

Na segunda etapa, o time de Pia voltou melhor, criou boas chances, mas não conseguiu converter em gols. O empate do Brasil veio aos 41 minutos com Debinha, após jogada individual, mas a seleção acabou pecando novamente na marcação, levando mais um gol da Dinamarca na sequência.

Antes da Copa América – que começa para o Brasil no dia 09 de julho – na Colômbia, a seleção vai até Estocolmo para enfrentar a Suécia na última data Fifa de junho. A partida vai acontecer na próxima terça-feira, dia 28, às 13h30.

O jogo

(Foto: Lucas Figueiredo/CBF)

O Brasil, treinado por Pia Sundhage, foi a campo com: Lorena, Letícia, Tainara, Rafaelle, Fê Palermo, Duda Santos, Luana, Adriana. Kerolin, Debinha e Bia Zanerato.

Pelo lado dinamarquês, a escalação foi a seguinte: Christensen, Ballisager, Sevecke, Troelsgaard, Harder, Veje, Junge, Madsen, Thomsen, Bruun e Svava.

O Brasil começou a partida com muita intensidade dificultando a saída de bola da Dinamarca e pressionando as adversárias no campo ofensivo. A grande dificuldade da seleção de Pia era concluir as jogadas e acertar no último passe.

Mesmo saindo pro jogo e demonstrando velocidade, foi a Dinamarca quem abriu o placar, aos 17 minutos, aproveitando uma falha defensiva do Brasil. Fê Palermo saiu jogando errado no campo de defesa e quem recuperou a bola foi Pernile Harder. Ela avançou e serviu Thomsen, que acertou um lindo chute de fora da área, encobrindo a goleira Lorena.

 

Dois minutos depois de abrir o placar, a Dinamarca passou a pressionar o Brasil e aproveitar os erros da seleção visitante. Na maioria dos avanços da equipe europeia, era Harder quem comandava a construção das jogadas. Em uma descida, a camisa 10 serviu muito bem Svava, que entrou livre na área, mas foi contida pela marcação de Letícia na hora do chute.

Aos 25 minutos, outra boa chance foi criada pela Dinamarca, dessa vez na bola parada. Após lançamento na área, Harder estava livre no segundo pau e cabeceou muito bem, buscando o lado direito do gol, mas Lorena fez uma ótima defesa.

Na sequência, foi a vez do Brasil responder recuperando uma bola no campo de ataque. No bate e rebate, Debinha entrou na área, driblou a marcadora, mas finalizou pra fora.

Aos 29, Dinamarca criou uma nova chance, novamente pelo lado esquerdo. Letícia foi driblada perto da entrada da área por Svava, que cruzou rasteiro na área encontrando Bruun. A camisa 20 errou na finalização e o Brasil conseguiu afastar o perigo.

Depois de levar o primeiro gol, o Brasil ficou bastante desorganizado em campo, errando passes e falhando demais na criação ofensiva. Aos 32, a equipe de Pia Sudhage errou novamente na troca de passes e a bola sobrou para Thomsen finalizar pelo lado direito e parar, novamente, na defesa da goleira Lorena.

O Brasil voltou a atacar perto dos 40 minutos. Aos 37, o Brasil pressionou e roubou a bola no ataque. Bia serviu Kerolin. que acionou Debinha na área, mas a camisa 9 foi travada na hora do chute. E, dois minutos depois, Kerolin limpou a marcação de Veje e arriscou um bom chute perto da entrada da área, mas a bola foi pra fora, passando bem perto da trave.

As equipes voltaram sem alterações para o segundo tempo e logo no primeiro minuto de jogo, a Dinamarca conseguiu chegar com perigo. Após cobrança de escanteio bem fechado, a bola quicou na frente de Lorena, que espalmou em cima da linha do gol, evitando o perigo.

O Brasil respondeu aos três minutos, quando Adriana partiu em velocidade pelo lado direito e serviu Kerolin, dentro da área. A atacante recebeu a bola entre a marcação de duas zagueiras e finalizou de primeira, mas a bola subiu demais.

(Foto: Lucas Figueiredo/CBF)

O jogo seguiu aberto e intenso e aos 11, o Brasil teve mais uma boa chance. Após troca de passes na entrada da área, Bia arriscou um forte chute rasteiro pro gol e a goleira Christensen se esticou toda para defender. Debinha pegou o rebote e, de cavadinha, serviu Bia novamente dentro da área. A camisa 15 cabeceou pro gol e Ballisager conseguiu evitar o tento ao esticar as pernas.

Na sequência, Angelina entrou no lugar de Luana e o Brasil teve nova boa oportunidade na bola parada. Debinha levantou na área pelo lado esquerdo e Bia cabeceou bem, mas Christensen fez boa defesa novamente, na parte de baixo do canto esquerdo.

Perto dos 15 minutos, Harder arrancou em velocidade, deixando a marcação de Letícia pra trás e serviu Madsen, que estava livre de marcação na área, mas acabou finalizando de cabeça pra fora.

O Brasil seguiu buscando chances no ataque e aos 19, depois de muito tentar entrar na área, Adriana arriscou um chute na entrada da pequena área e, novamente, a goleira Christensen precisou se esticar para espalmar a bola pra fora.

(Foto: Lucas Figueiredo/CBF)

Pia mexeu novamente na equipe, colocando Kathellen, Thais, Ary e Geyse no lugar de Letícia, Tainara (por lesão), Bia e Adriana, respectivamente. Perto dos 30 minutos de jogo, o Brasil tinha desarmado a Dinamarca 17 vezes e a equipe adversária tinha 22 desarmes na conta.

Aos 34, Rafa deu um lançamento preciso do campo de defesa para Ary Borges, que corria rumo à área pelo lado direito. A camisa 17 chutou cruzado, mas a bola foi pra fora.

O empate brasileiro veio aos 41 minutos, em jogada individual. Após bola lançada ao campo de ataque, Veje não conseguiu afastar o perigo e Debinha brigou pela bola no lado direito. Ela evitou a saída pela linha de fundo e rumou para a área. Quando chegou perto do gol, finalizou sem chance para a goleira.

Mas o balde de água fria veio nos minutos finais, quando Nadim avançou pelo lado direito, balançou pra cima de Fê Palermo e serviu Gejl – que entrou na segunda etapa -, sozinha dentro da área, que finalizou pro gol de pé esquerdo, deixando a Dinamarca na frente novamente.

O jogo acabou em 2×1 para a Dinamarca e a seleção brasileira volta a campo na terça-feira (28), em Estocolmo, contra a Suécia.

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