“Mina de medalhas”, vôlei de praia tem histórico vencedor em Olimpíadas

Quinto maior país do mundo em extensão territorial (8.514.876 km²), o Brasil é abençoado com mais de sete mil km de litoral super convidativos às práticas esportivas. Sendo assim, o vôlei de praia é considerado a nossa “mina de ouro” em Olimpíadas.

O esporte nasceu na década de 40 na Califórnia como hobby das famílias americanas e nos anos 60 se popularizou. Se tornou modalidade olímpica em Atlanta 1996 para nunca mais sair do quadro.

De lá para cá os brasileiros já venceram 13 vezes, onde sete foram conquistados pelas duplas femininas. É o esporte que mais conquistou medalhas para o nosso país e impulsionou as mulheres no cenário nacional – e mundial.

Logo no primeiro ano do esporte olímpico tivemos dobradinha brazuca no pódio. Jacqueline Silva e Sandra ganharam o primeiro ouro para o Brasil ao vencerem Mônica e Adriana na final.

As primeiras mulheres a medalharam em Jogos Olímpicos (Créditos: Arquivo/COB)

Em Sydney 2000, novamente duas duplas brasileiras conquistaram medalhas. Adriana Behar e Shelda ficaram com a prata, e Sandra e Adriana, que se enfrentaram em uma final quatro anos antes, o bronze.

Os Jogos de Atenas foram os últimos da dupla Adriana Behar e Shelda, e novamente lá estavam elas no pódio. Com mais uma prata, se despediram das areias sendo a dupla brasileira que mais ganhou títulos internacionais: 114 no total. As duas, inclusive, entraram para o Volleyball Hall of Fame – primeira vez que uma dupla recebeu uma nomeação conjunta para a honraria internacional.

Em 2008 não tivemos representantes brasileiras disputando medalhas. A dupla inicial para os Jogos era Juliana e Larissa, mas pouco antes da competição Juliana se machucou e teve que ser substituída por Ana Paula. A falta de entrosamento derrubou as duas nas quartas de final, e a outra dupla brasileira, Renata e Talita, caíram nas semifinais perdendo posteriormente o bronze para as chinesas Xue Chen e Zhang Xi, uma das melhores duplas do circuito mundial.

Créditos: Divulgação/FIVB

Como preparação para Londres 2012, Juliana e Larissa venceram o Mundial da modalidade e chegaram como esperança de ouro. Entretanto, elas perderam nas semifinais e foram disputar o bronze contra as chinesas Xue Chen e Zhang Xi, e venceram. Maria Elisa e Talita caíram nas quartas.

Na Rio 2016, os brasileiros puderam acompanhar as disputas das areias de Copacabana. Tivemos novamente duas duplas entre as quatro melhores dos Jogos. Ágata e Bárbara ficaram com a prata ao vencerem as americanas Kerri Walsh e Ross. Na época, Kerri, considerada por muitos a melhor de todos os tempos, nunca tinha perdido uma partida de Olimpíadas (ela foi ouro em 2004, 2008, 2012). A outra dupla brasileira, Larissa e Talita, ficou em quarto lugar.

Para Tóquio 2020 teremos Ágatha e Duda e Rebeca e Ana Patrícia. A única que já disputou uma partida de Olimpíada é Ágatha, fora ela todas as outras são estreantes.

Duda tem 22 anos e é a nossa atleta que mais venceu competições na base, ou seja, é uma promessa da modalidade. Em 2018 ela foi campeã Mundial com a Ágatha, além de eleita a melhor jogadoras de voleibol do mundo (feito repetido em 2019). As duas ocupam a terceira colocação no ranking mundial de vôlei de praia.

Outra promessa é Ana Patrícia, que já fez dupla com Duda na base e também ganhou diversos títulos juvenis. Já Rebeca venceu o Sul-Americano de 2019 com Ana Patrícia, na Argentina, e pertence ao grupo de mães atletas, quando em 2014 nasceu Isabela. As duas ocupam o quarto lugar no ranking mundial de vôlei de praia.

Olho nelas – e torcida também!!!

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