(Foto: Getty Images)
Na madrugada deste sábado (22), a Seleção Feminina de Futebol conheceu seus primeiros adversários da Copa do Mundo de 2023, que será realizada na Austrália e na Nova Zelândia entre os dias 20 de julho e 20 de agosto.
O sorteio foi realizado em Auckland, na Nova Zelândia e o Brasil vai estrear no dia 24 de julho, em Adelaide, na Austrália, diante do vencedor da repescagem (que acontecerá em fevereiro de 2023) e pode ser Taiwan, Paraguai, Papua Nova Guiné ou Panamá.
O segundo jogo será contra a França, time que eliminou o Brasil na última Copa do Mundo, nas oitavas de final, no dia 29 de julho, em Brisbane. A equipe europeia ocupa a 5ª colocação no Ranking da Fifa. E fechando sua participação na fase de grupo, o time de Pia Sundhage vai encarar a Jamaica (43ª colocada no Ranking da Fifa), no dia 2 de agosto, em Melbourne. A equipe jamaicana também cruzou com o Brasil na última Copa do Mundo e foi derrotada por 3×0 na estreia do torneio, em Grenoble, na França.
+ 30 MILHÕES VIRAM BRASIL X FRANÇA, A MAIOR AUDIÊNCIA DA HISTÓRIA DA COPA
O último confronto entre Brasil e França foi em fevereiro deste ano, na disputa do Torneio Internacional disputado no país francês. O Brasil abriu o placar com Marta, mas perdeu de virada por 2×1, com dois de Katoto.
Ainda restam três vagas na Copa do Mundo e dez seleções ainda buscam a classificação: Chile, Paraguai, Taipé Chinesa, Tailândia, Camarões, Senegal, Haiti, Panamá, Papua-Nova Guiné e Portugal.
A Copa do Mundo Feminina terá, pela primeira vez na história, 32 seleções na disputa, seguindo o modelo atual do Mundial masculino. Será também a primeira vez que dois países sediarão a competição.
Vale destacar que a última edição, na França em 2019, alcançou a maior audiência da história, com mais de 1 bilhão de espectadores pelo mundo.
Excitement and nerves… must be #FIFAWWC Draw day! Good to see you, Pia and @SelecaoFeminina!
Don’t miss the Draw, live on FIFA+!
— #FIFAWWC Draw (@FIFAWWC) October 22, 2022
Confira os grupos da Copa do Mundo de futebol feminino
GRUPO A: Nova Zelândia, Noruega, Filipinas e Suíça
GRUPO B: Austrália, Irlanda, Nigéria e Canadá
GRUPO C: Espanha, Costa Rica, Zâmbia e Japão
GRUPO D: Inglaterra, Grupo B da repescagem, Dinamarca e China
GRUPO E: Estados Unidos, Vietnã, Holanda e Grupo A da repescagem
GRUPO F: França, Jamaica, Brasil e Grupo C da repescagem
GRUPO G: Suécia, África do Sul, Itália e Argentina
GRUPO H: Alemanha, Marrocos, Colômbia e Coréia do Sul
O sorteio
No evento organizado pela Fifa, as autoridades dos dois países marcaram presença: a primeira ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern e a ministra do esporte da Austrália, Anika Wells.
O Presidente da Fifa, Gianni Infantino também subiu ao palco para dar as boas vindas ao público e Jill Ellis, ex-treinadora dos Estados Unidos e bicampeã mundial comandando as americanas foi a responsável por apresentar o troféu que será entregue ao time campeão no ano que vem.
Carli Lloyd (duas vezes campeã mundial com os Estados Unidos) e Amanda Davies, jornalista da CNN Sports, foram as apresentadoras do sorteio.
O ex-jogador Gilberto Silva, pentacampeão mundial com a Seleção Brasileiro em 2002, foi o representante brasileiro no evento e sorteou o pote 2.
Copa do Mundo feminina acontecerá em dois países com mulheres em cargos executivos de chefia: abaixo, a primeira ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern. Depois dela, falou a ministra do esporte da Austrália, Anika Wells pic.twitter.com/WwCH5Y8tgD
— Gabriela Moreira (@gabi_moreira) October 22, 2022
Além deles, participaram também no palco Maia Jackman (ex-jogadora neozelandesa), Julie Dolan (ex-jogadora pioneira da Austrália), Zoi Sadowski-Synnott (primeira atleta neozelandesa a ganhar uma medalha de ouro olímpica nos Jogos de Inverno), Cate Campbell (nadadora australiana, bicampeã olímpica em Londres, 2012). Geremi (ex-jogador camaronês), Alexi Lalas (ex-jogador da seleção dos Estados Unidos) e Ian Wright (ex-jogador da Inglaterra).
A técnica Pia Sundhage estava presente no sorteio e o próximo compromisso da equipe será na data Fifa que acontece entre os dias 7 e 15 de novembro. Os amistosos estão sendo marcados pela CBF para serem realizados no Brasil.
+ 30 MILHÕES VIRAM BRASIL X FRANÇA, A MAIOR AUDIÊNCIA DA HISTÓRIA DA COPA
Conheça Tazuni, a mascote da Copa
Dias antes do sorteio, a Fifa revelou a mascote oficial da Copa do Mundo Feminina de 2023. Trata-se de uma pinguim adolescente, chamada de Tazuni, que é apaixonada por futebol.
She is confident.
She is stylish.
She is Tazuni.With a name coming from a mix of Tasman Sea, where she was born, and Unity, this 15-year-old is ready to capture the spirit of an event that will go #BeyondGreatness! ✨ pic.twitter.com/TMIpeAL3LL
— FIFA Women’s World Cup (@FIFAWWC) October 18, 2022
O nome Tazuni é uma união das palavras “Mar da Tasmânia” (Tasman Sea, em inglês) e “unidade”, que de acordo com a Fifa será um valor fundamental do evento com sede na Austrália e Nova Zelândia, realizado entre 20 de julho e 20 de agosto do próximo ano.
A pinguim Tazuni tem uma mecha azul de cabelo que foi inspirada na espécie “Eudyptula minor”, representando a região anfitriã do torneio. “Tazuni representa tudo o que torna a Copa única, e sua história ressoará com milhões de jovens fãs ao redor do mundo”, disse Fatma Samoura, secretária-geral da FIFA.
Histórico dos Mundiais
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Esta será a 9ª edição da Copa do Mundo das Mulheres. A primeira edição aconteceu em 1991, na China, e os Estados Unidos foram os primeiros campeões do torneio. As americanas são as atuais e maiores campeãs da Copa, com quatro conquistas (91, 99, 2015 e 2019).
Com duas conquistas (2003 e 2007), a Alemanha é a única bicampeã da Copa que também já foi vencida por Noruega (1995) e Japão (2015).
O melhor resultado do Brasil em Copas foi o vice-campeonato conquistado em 2007, na China. A equipe brasileira perdeu na decisão para a Alemanha por 2×0. Em 1999, elas também subiram ao pódio, ficando com a medalha de bronze depois de vencer a Noruega por 5×4 nas cobranças de pênaltis.
Em sua última participação, na Copa da França, o Brasil foi eliminado nas oitavas de final da competição pelas donas da casa pelo placar de 2×1 na prorrogação. Nesta edição, Marta se tornou a maior artilheira da história das Copas (entre homens e mulheres), ao marcar seu 17º gol. A conquista veio após cobrança de pênalti quando o Brasil derrotou a Itália por 1×0 no último jogo da fase de grupos.
