“O Brasil é o tipo de equipe com a qual sonhamos em jogar”, diz goleira da França

Se a seleção brasileira sabe que a França será o principal desafio da fase de grupos da Copa do Mundo 2023, o mesmo vale para a adversária. Detalhe que no caso francês tem um ingrediente a mais: a pressão de vencer. Como tropeçou na Jamaica no jogo de estreia, empatando em 0 x 0, a seleção francesa precisa dos três pontos diante da equipe canarinha para abocanhar a liderança do Grupo F e jogar tranquila diante do Panamá.

Com o retorno de Wendie Renard à zaga a tempo de enfrentar o Brasil, a França tem mais liberdade para traçar estratégias mais ofensivas. Para a goleira Pauline Payraud-Magnin, lições foram aprendidas no jogo de estreia e a equipe precisará ser mais incisiva no ataque daqui pra frente.

“Vejo que nossa partida contra a Jamaica… Bom, foi complicada. Foi uma partida que nos exigiu muito fisicamente, mas precisamos virar a chave para o jogo importante que temos no sábado. É verdade que nos faltou ultrapassar a trave. Essa trave que numa jogada pode ser decisiva da bola bater um centímetro para dentro ou para fora. Infelizmente, para nós, bateu para fora. E é isso, aprendemos a lição para fazermos uma boa partida contra o Brasil”, avaliou a goleira.

Pauline acompanhou o ciclo do Brasil durante a era Pia. Ela disputou o Torneio da França em 2020, quando as francesas venceram as brasileira por 1 x 0, e guarda momentos marcantes desse encontro. “Essa partida contra o Brasil foi uma das minhas primeiras. Foi uma partida que ganhamos, fomos vitoriosas no torneio e foi a primeira vez que joguei esse campeonato. Então foi importante pra mim, foi o meu terceiro jogo pela seleção. No estádio, tinham 17 mil pessoas e foi a primeira vez que joguei para tanta gente”, relembrou a goleira da Juventus.

Mas Pauline acredita que o novo confronto contra o Brasil será diferente. Para ela, a seleção brasileira cresceu tecnicamente e deve impor mais dificuldade do que das últimas vezes em que se encontraram – no Torneio da França de 2022, as donas da casa venceram mais uma vez, mas pelo placar de 2 x 1. Para a goleira, a intensidade e o fator Marta podem desequilibrar para o Brasil.

Eugenie Le Sommer e Marta na Copa do Mundo de 2019 (Foto: Anthony Dibon/Icon Sport)

“(O Brasil) é uma equipe muito arrojada. Muito técnica também, que morde e ataca muito. Este Brasil é bastante jovem, muito rápido e vibrante. É o tipo de equipe com a qual a gente sonha em jogar. Eles têm Marta, que evidentemente é uma atleta emblemática, icônica não apenas no Brasil, mas no mundo. É claro que vamos fazer todo o necessário para fazermos uma partida grandiosa.”

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