Brasil melhora desempenho e arranca empate diante da Austrália

Na manhã desta terça-feira (26), a seleção feminina de futebol voltou a enfrentar a Austrália, em Sydney. Após perder o primeiro embate por 3×1, no sábado (23) no CommBanck Stadium, o Brasil conseguiu arrancar um empate após estar atrás no placar por 2×0.

A Austrália saiu na frente com gols de Polkinghorne e Kerr. O Brasil conseguiu empatar na segunda etapa, com a zagueira Erika e Debinha.

Desde 2016, o Brasil não vence a Austrália. De lá pra cá, foram 8 jogos entre os dois times, com 6 vitórias da Austrália e 2 empates.

O jogo 

(Foto: Twitter / @TheMatildas)

A técnica Pia Sundhage promoveu mudanças na escalação desta terça-feira. O Brasil foi a campo com Lelê, Antonia, Tainara, Erika, Tamires, Duda, Angelina, Kerolin, Marta, Debinha e Adriana.

E a Austrália foi a campo com  Williams, Polkinghorne, Catley, Foord, Van Egmond, Fowler, Yallop, Kennedy, Coney-Cross, Keer e Carpenter.

Nos primeiros 10 minutos de jogo, a Austrália priorizou a posse de bola e a troca de passes rápidos. Aos 7 minutos, as donas da casa fizeram uma triangulação rápida. Carpenter cruzou e Foord finalizou pra fora.

O gol das australianas saiu aos 12 minutos. Na bola aérea, Tamires afastou mal o perigo e a bola sobrou livre para Polkinghorne chutar livre e abrir o placar.

O Brasil levou perigo aos 17 minutos, quando Marta avançou rumo ao ataque, serviu Debinha que finalizou de fora área, mas a bola foi pra fora.

O Brasil voltou a levar perigo aos 19 minutos com Adriana, que carregou a bola, encontrou espaço no meio de campo, arriscou chute de fora da área e a bola bateu na trave direita da goleira Williams.

Outra boa chance veio com Duda, que serviu Kerolin pelo lado direito. A camisa 21 encarou a marcação da adversária, pedalou e finalizou em cima da goleira australiana.

Para a segunda etapa, a Austrália fez duas alterações: saíram Yallop e Cooney-Cross para as entradas de Simon e Wheeler. E, logo aos 5 minutos, levou perigo ao gol de Lelê quando Fowler driblou duas marcadoras dentro da área e finalizou na trave.

Sem conseguir girar a bola e levar perigo ao gol, o Brasil sofreu o segundo gol. Aos 9 minutos, Carpenter encontrou a artilheira Sam Kerr dentro da área e com liberdade. A camisa 20 recebeu, girou o corpo, escolheu o canto e ampliou o placar.

Atrás do placar, o Brasil começou a girar mais a bola. Aos 19 minutos, o Brasil diminuiu. Marta cobrou escanteio pelo lado esquerdo e Erika cabeceou, sem precisar subir, no canto direito do gol de Williams. A bola chegou a tocar na trave antes de entrar.

Logo após o 2×1, Pia mexeu na equipe. Julia Bianchi entrou no lugar de Duda e o Brasil seguiu buscando o ataque. O gol de empate veio aos 21 minutos. Tamires cruzou uma bola fechada dentro da área, Williams fez uma ótima defesa e no rebote, Debinha empurra a bola pro gol. No lance, camisa 9 bateu a cabeça na trave e precisou de atendimento médico.

Após o empate, o jogo ficou mais truncado e a Austrália mexeu. Aos 39, entraram Beard, Nevin e Henry e saíram Polkinghorne, Foord e Catley.

O Brasil mexeu aos 43 minutos, com Geyse e Thaís entrando para as saídas de Debinha e Adriana. Com Marta participativa e sofrendo muitas faltas ao longo dos 90 minutos, a equipe de Pia seguiu buscando o gol da vitória até o fim, mas saiu de campo com o empate em 2×2.

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Uma resposta

  1. resultado melhor se comparando com o desastre do primeiro confronto, mas a Seleção feminina repete gritante ou irritadamente os velhos vicios em vários fundamentos.
    A treinadora Pia precisa se reinventar mais, não somente promover novas jogadoras (ainda bem verdes) nesse novo ciclo de trabalho mas também de mudar de ideias em horas importantes do jogo mas não teimar em repetir filosofia errada aplicada. Marta não é mais aquela que admirei jogar quando com seus 20 e poucos anos, a Rainha (sem coroa) nao possui o folego, o gás de antes e passou da hora de passar o bastão pra alguma garota que saiba fazer a diferença.
    Falta ao FF brasileiro, traquejo, leque de opções e COMPETENCIA na hora de definir lances capitais no jogo, detalhe que faltou e a equipe varias vezes por isso pagou caro nas competições importantes.

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