Com uma a mais, Brasil joga mal, vence a Zâmbia por 1 a 0 e pega o Canadá nas quartas

A seleção brasileira enfrentou a Zâmbia nesta terça-feira (27) no Saitama Stadium e venceu a partida por 1 a 0 com gol de Andressa Alves, ainda no primeiro tempo, após ótima cobrança de falta. O Brasil se manteve em campo com uma jogadora a mais desde o meio da primeira etapa, e mesmo assim o desempenho do time foi bem abaixo do esperado – e do que já demonstrou.

Com o resultado, a seleção se classificou para as quartas de final dos Jogos Olímpicos de Tóquio em 2º do Grupo F e terá pela frente o Canadá, que empatou com a Grã-Bretanha em 1 a 1. O jogo acontece nesta sexta-feira (30), em Miyagi, às 5h horário de Brasília.

Para jogar a última partida da fase de grupos, a técnica Pia Sundhage fez muitas alterações no time brasileiro e foi a campo com: Bárbara, Letícia, Poliana, Rafaelle e Jucinara; Formiga, Marta, Angelina e Andressa Alves; Bia Zaneratto e Ludmila.

(Foto: Angélica Souza / Dibradoras)

E a Zâmbia começou a partida com: Hazel Nali, Lushomo Mweemba, Ochumba Lubandji, Margaret Belemu, Grace Chanda, Barbra Banda, Avell Chitundu, Martha Tembo, Ireen Lungu, Agness Musase e Racheal Kundananji.

O jogo

Com grande parte da equipe modificada, a seleção brasileira começou a partida querendo se acostumar com a nova formação. Aos 4 minutos, a Zâmbia chegou com perigo – mas o ataque estava em posição irregular.

Aos 8 minutos, o Brasil chegou com perigo pelo lado esquerdo. Jucinara levantou na área, Ludmila deixou a bola passar e Bia estava sozinha, na entrada da área para finalizar, mas a goleira Nali se adiantou e bloqueou o chute da camisa 16.

Na sequência do lance, Formiga acionou Ludmila com um lançamento perfeito. A camisa 12 saiu na cara do gol, mas foi acertada por trás por Mweemba, e acabou se chocando com a goleira adversária. Com ajuda do VAR, a árbitra checou o lance e expulsou a zagueira de Zâmbia e deu falta na entrada da área para o brasil cobrar. Andressa Alves bateu e marcou o primeiro gol do Brasil, aos 18 minutos.

(Foto: Angélica Souza / Dibradoras)

O jogo ficou muito tempo parado para o atendimento de Ludmila e da goleira Nali, que precisou ser substituída após choque com a atacante brasileira. No lugar da guarda-metas, entrou Musole e, por conta da expulsão, o técnico africano Mwape tirou a camisa 12, Chitundu, para colocar Phiri, camisa 18.

Perto dos 25 minutos, após cobrança de escanteio de Zâmbia, Bia Zaneratto foi afastar a bola e chocou-se de cabeça com Kundananji. A camisa 16 precisou de atendimento e foi substituída, com Giovana entrando em seu lugar.

Durante grande parte do jogo, a seleção brasileira trocou passes, inverteu as jogadas e buscou espaços para atacar. A intensidade da partida era grande, já que a Zâmbia marcou com muita força física.

Giovana teve duas chances de marcar, uma aos 38, quando recebeu bola dentro da área de Ludmilla, mas foi desarmada pela zagueira e outra aos 43, quando recebeu cruzamento de Marta pelo lado direito do campo, mas não chegou a tempo.

Como a partida ficou parada por muito tempo para atendimento médico, a árbitra japonesa, Yoshimi Yamashita, deu 14 minutos de acréscimo.

Mesmo com uma jogadora a menos, a Zâmbia continuou marcando a seleção brasileira com muita força. O Brasil seguiu buscando o gol e aos 51 minutos, após cobrança de falta de Andressa Alves, Rafaelle subiu mais alto e de cabeça, mas a bola passou por cima do gol.

A última chance da primeira etapa veio aos 57 minutos, quando Angelina pegou a sobra de bola tirada pela Zâmbia e arriscou o chute, mas a bola explodiu no travessão da goleira Nali.

Para o segundo tempo, Pia fez duas mudanças: saiu Formiga para a entrada de Julia e saiu Marta para a entrada de Duda. E durante os 45 minutos finais, a partida seguiu muito pegada e com poucas chances claras de gol para ambos os lados.

Aos 18 minutos, mais um choque de cabeça aconteceu. Poliana se chocou com Banda e precisou ser substituída. Bruna Benites entrou em seu lugar e Geyse entrou na vaga de Ludmila.

O Brasil jogou com uma jogadora a mais desde a metade do primeiro tempo, mas não conseguiu se impor por completo na partida. Errou muitos passes e não conseguia criar jogadas e chegar com perigo à área adversária.

Aos 35, Debinha entrou em campo no lugar de Andressa Alves, mas em nada mudou. Canadá e Brasil se enfrentam nesta sexta-feira (30), às 5h horário de Brasília em Miyagi. Jogo válido pelas quartas de final dos Jogos Olímpicos de Tóquio.

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