Final contra o Corinthians era o desafio que a gente queria, diz técnico do São Paulo

Só dois times conseguiram vencer o Corinthians nos últimos dois anos no futebol feminino: Santos e São Paulo. A hegemonia do time alvinegro no cenário brasileiro é quase que absoluta e, até por isso, a final do Campeonato Paulista feminino, que começa a ser disputada neste sábado, tem o atual bicampeão como favorito.

Mas, sob o comando de Lucas Piccinato, responsável por quebrar uma invencibilidade de quase 50 jogos do Corinthians em 2020, o São Paulo tentará impedir a tríplice coroa do rival em 2021 e garantir seu primeiro título estadual desde a retomada do investimento no futebol feminino no clube, em 2019.

“Era a final que a gente queria, o desafio que a gente esperava. Estávamos ansiosos por essa final contra o Corinthians”, afirmou Piccinato em entrevista ao Dibradoras. Ele sabe que, do outro lado, está “um dos melhores times da história do futebol feminino”, como o próprio definiu, mas usou o último mês para preparar sua equipe da melhor forma possível para tentar surpreender o rival.

Só dois times conseguiram vencer o Corinthians nos últimos dois anos no futebol feminino: Santos e São Paulo. A hegemonia do time alvinegro no cenário brasileiro é quase que absoluta e, até por isso, a final do Campeonato Paulista feminino, que começa a ser disputada neste sábado, tem o atual bicampeão como favorito.

Mas, sob o comando de Lucas Piccinato, responsável por quebrar uma invencibilidade de quase 50 jogos do Corinthians em 2020, o São Paulo tentará impedir a tríplice coroa do rival em 2021 e garantir seu primeiro título estadual desde a retomada do investimento no futebol feminino no clube, em 2019.

“Era a final que a gente queria, o desafio que a gente esperava. Estávamos ansiosos por essa final contra o Corinthians”, afirmou Piccinato em entrevista ao Dibradoras. Ele sabe que, do outro lado, está “um dos melhores times da história do futebol feminino”, como o próprio definiu, mas usou o último mês para preparar sua equipe da melhor forma possível para tentar surpreender o rival.

“Se eu falar que tenho a fórmula (para vencer o Corinthians), estaria sendo demagogo. E, se eu tivesse, teríamos vencido outras vezes. A gente entende que existem alguns pontos fracos no time delas e temos que tentar explorar isso. É uma equipe muito sólida, uma das melhores da história do futebol feminino. Estamos com muita gana de buscar esse resultado, acho que temos condição de incomodar.”

Foto: Rubens Chiri/SPFC

No papo com o Dibradoras, Piccinato falou sobre seu início no futebol feminino, com o trabalho na base do Centro Olímpico, a parceria com o São Paulo, a estrutura que o clube oferece para as mulheres (que, assim como em outros clubes, não é a ideal para o nível profissional), a oportunidade de trabalhar com Formiga, e, claro, as estratégias de jogo para tentar surpreender o Corinthians na final do Paulista.

O primeiro jogo será neste sábado às 16h no Morumbi (entrada gratuita), e o segundo será na Arena Barueri na próxima quarta às 21h – ambos terão transmissão do Sportv.

Leia a entrevista completa:

Dibradoras: Como iniciou o contato com o futebol feminino?

Lucas Piccinato: Eu sou oriundo de outra modalidade, joguei basquete na minha infância e juventude, tentei ser atleta profissional, mas não tinha talento pra tal. Aí aos 17 eu entrei na Escola de Educação Física e Esporte da USP, amava muito esporte, queria trabalhar com isso e fui me especializar. Dentro da faculdade, conheci muitas pessoas do futebol, uma dessas pessoas foram o Arthur Elias, o Jonas Urias, pessoas que estão na modalidade, e eles abriram portas para eu trabalhar com isso. Entrei no Centro Olímpico como preparador físico da categoria de base, fui me desenvolvendo, me apaixonando pela modalidade, vendo ali um espaço de crescimento, entendendo que era uma modalidade carente de profissionais que se interessavam, e fui me aprofundando, me desenvolvendo, aí surgiu a oportunidade dentro do Centro Olímpico de ser treinador do sub-15, fiquei dois anos na categoria, depois na sub-17, quando o Arthur saiu, fiquei um ano junto com o Jonas numa equipe sub-20/profissional. Aí em 2017 o Jonas saiu para o Sport e eu fiquei lá como treinador e supervisor da modalidade no Centro Olímpico.

Desenhei uma parceria com o São Paulo na época, uma possibilidade de crescimento, de ajudar o Centro Olímpico, e era possibilidade de trabalhar num time grande, e desde então estou nessa caminhada com o São Paulo de montagem de uma equipe profissional. A gente esquematizou o projeto para ser primeiro uma categoria de base, para depois evoluir para o profissional, para fazermos o crescimento de uma forma gradativa, e estamos aí há 3 anos na frente do projeto.

Me encontrei numa modalidade que, na época, tinha um milhão de problemas na época, hoje talvez tenha mil problemas, diminuiu, mas ainda tem muito, mas eu me encontrei muito na modalidade. Não tenho vontade de trabalhar com o futebol masculino, espero continuar aqui por muito tempo e seguir crescendo junto com a modalidade.

Foto: Gabriela Montesano/SPFC

Dibradoras: Como você avalia esta temporada do São Paulo? Quais eram as metas do clube para o ano?

Piccinato: Acho que a gente oscilou um pouco na temporada. Mas não acho que o primeiro semestre foi ruim, a gente terminou a primeira fase do Brasileiro em terceiro, atrás do grande time do país (Corinthians) e do time que mais investiu neste ano (Palmeiras). Claro que as pretensões do São Paulo são maiores, mas acho que não foi um primeiro semestre ruim. Acho que tinham ajustes a se fazer. No início do segundo semestre, tivemos uma derrota que atrapalhou todo o processo. A gente nao imaginava ser eliminado naquele momento, tínhamos pretensões maiores, foi uma eliminação precoce, não porque o time do Inter não merecia, mas a gente, pro São Paulo, esperava muito mais.

Foi uma derrota muito dolorosa, uma derrota que machucou, fez a gente repensar muito o trabalho que vinha sendo feito, a diretoria confiou para que a gente continuasse até o fim da temporada, e acho que a gente deu a volta por cima. Nos reorganizamos como comissão, como grupo, as atletas continuaram comprando a ideia do trabalho, e a gente vem numa sequência muito boa, 11 vitórias seguidas, por mais que a gente tenha enfrentado adversários mais fáceis, mas teve Santos três vezes, Palmeiras, Red Bull, Ferroviária. A eliminação do Brasileiro ainda machuca, porque sabemos que poderíamos ter chegado mais longe, mas agora estamos focando na final do Paulista. Claro que essa final vai fazer uma diferença grande em relação ao que foi o ano, porque no futebol brasileiro só interessa vencer, mas acho que a gente conseguiu dar uma reorganizada na temporada, principalmente depois da eliminação para o Inter.

Dibradoras: O São Paulo é um clube que ainda não abraçou o futebol feminino por completo. A estrutura de treino que as meninas usam é divida com o social, por exemplo. Como isso interfere no seu trabalho? Você vê o clube mudando a mentalidade nos últimos anos?

Piccinato: Conheço alguns outros treinadores, a gente se fala muito, e o Corinthians é algo muito fora da curva, por ter um respaldo, e por dentro da instituição as pessoas entenderem que a modalidade também é uma prioridade. Acho que a gente hoje está muitos passos à frente do que a gente estava no início do projeto em 2019. Mesmo a gente ainda tendo que conquistar nosso espaço dentro do clube, sinto que a realidade que a gente vive hoje aqui dentro é diferente da de 2019, as pessoas estão comprando mais a ideia, a gente tem mais acesso à estrutura, conseguimos colocar nosso trabalho de forma melhor aqui dentro. Mas claro que, não só dentro do São Paulo, mas também em outros times de camisa, isso é um processo, a gente mostrar dia a dia que o futebol feminino não é o de 20 anos atrás, que é a lembrança que essas pessoas mais retrógradas dos clubes têm, que não é mais desorganizado, sem estrutura mínima. As pessoas linkam muito a isso. E acho que hoje não é nada perto do que era 20 anos atrás, é muito mais organizado, e a gente tenta mostrar dentro do próprio clube que existe uma sequência, um caminho para que a gente cada vez mais profissionalize o futebol feminino no clube.

Foto: Rubens Chiri/SPFC

Tem coisas a melhorar, claro, acho que nosso espaço social é muito bom, mas é a estrurura para o sócio, não para o profissional. É uma estrutura boa, mas acho que é um passo que a gente tem que vislumbrar, ano a ano, dar um passo para ir a uma estrutura própria para que a gente consiga evoluir cada vez mais. Mas dentro do clube a gente tem conquistado nosso espacinho. Se for pegar desde aquele início para agora, as coisas estão bem diferentes, nós temos uma categoria de base que paga quase todas as suas atletas, o que não é normal em outros clubes, a gente visa uma formação muito grande, para poder colher esses frutos também. No profissional, a gente é uma das equipes grandes que paga CLT, tem equipe de camisa que não paga CLT por exemplo. Então acho que hoje tem uma situação um pouco mais favorável, mas sempre tentando evoluir para atingir a excelência e o profissionalismo máximo. Não é uma mudança do dia para noite, a gente tem tentado melhorar isso cada dia mais.

Dibradoras: Lá em 2020, chegamos a te questionar em uma entrevista sobre a ausência de mulheres na comissão técnica após a saída da Nildinha. O São Paulo era o único clube da série A1 a nao ter nenhuma mulher na comissão. Você não via isso como problema? Por que demorou tanto pra incorporar mulheres à comissão? 

Piccinato: A gente sempre teve mulheres no departamento médico, nossa comunicação também, nesse ano a gente trouxe uma auxiliar técnica, uma ex-jogadora que faz parte da comissão técnica. A gente, dentro do mercado, a gente não tinha confiança naquele momento especificamente do gênero. Em 2019, a montagem da comissão foi feita com a Nildinha, ela se encaixou na época, mas ela não agradou a diretoria na temporada, e a diretoria optou por trocar. Aí tivemos o Denis em 2020 por uma temporada, ele também não agradou. Houve uma nova troca, trouxemos a Anne (Barros, que chegou em junho), ela tem agregado bastante. Ela agrega muito no dia a dia, é uma pessoa extremamente capaz. Não sinto que tenha uma questão de gênero, é mais pela capacidade, sempre vai ser assim, independente do cargo que tenha. Não tenho problema em ter uma preparadora física, uma analista de desempenho, desde que se enquadre no que a gente espera como profissional.

Na função como treinador, a definição da comissão técnica não passa tanto pela minha alçada, eu tenho uma voz, mas a definição de contratação, se vai ser a pessoa A, B ou C, vem de uma diretoria.

Dibradoras: Como a chegada da Formiga agregou no time neste Paulista?

Piccinato: Acho que é até chover no molhado falar o quanto a Formiga tem uma capacidade de liderar pelo exemplo, fazer as pessoas seguirem o que ela faz, a maneira como ela joga. Uma pessoa que chegou aqui e agregou em todos os sentidos, em melhorias para a equipe, melhorias para a qualidade técnica da equipe, em todos os âmbitos foi alguém que me ajudou muito. Transformou a equipe num momento difícil que nós passamos, que foi a eliminação para o Inter. Ela maximiza as pessoas ao redor dela, outras pessoas que vinham fazendo uma temporada de altos e baixos, jogando junto com ela melhoraram sua forma de jogar. Pessoa extraordinária, ela é fantástica, fico muito feliz de poder trabalhar com uma pessoa assim.

Foto: Gabriela Montesano/SPFC

Uma atleta de 43 anos, que já tinha vivido tudo o que poderia viver como atleta, jogou em time grande no Brasil, fora, jogou todas as Copas e Olimpíadas que jogou, ela poderia chegar no São Paulo e falar: vou só fazer o mínimo, ganhar os louros por tudo o que já fez. Mas ela não tem nem um pouco essa mentalidade, ela segue trabalhando da melhor forma possível, se cobrando. É difícil dar migué num treino com a Fu porque você tá do lado daquela jovem senhora de 43 anos correndo como uma maluca. Difícil você largar e falar: não vou correr. Mudou muito nossa filosofia no clube, estamos passando por um novo momento com a chegada de uma jogadora desse porte.

Dibradoras: A Yaya passou a jogar mais adiantada nos últimos tempos e está fazendo muitos gols. Como você vê o papel dela na equipe?

Piccinato: A Yaya, quando subiu para o profissional em 2019, a gente a enxergava como essa meia mais criativa, que jogava melhor perto da área. Naquela época, a gente tinha um meio-campo com Anacris, Ary e ela jogava mais perto do gol, tanto que ela teve momentos mais ofensivos e chamou a atenção da Pia (Sundhage, técnica da seleção). Aí a gente perdeu a Ary, não conseguimos trazer outra atleta que desse esse suporte, e ela passou a jogar como segunda volante, como ela jogava na base. Mas sempre teve muito essa característica de chegar na área, muita intensidade na última linha, capacidade legal de interação com a última atacante. Só que a gente não tinha jogadora para cobrir o meio. Aí esse ano chegou a Maressa que complementou a Yaya no meio, e a partir do momento que a Formiga chegou, a gente conseguiu de novo colocar a Yaya mais à frente, onde ela também se sente confortável para jogar. Ela vem desempenhando esse papel muito legal. Ela ta rendendo muito bem lá, puxando essa característica mais ofensiva, sendo agressiva nessa última linha.

Yayá fez 6 gols no Paulista e igualou sua marca na temporada de artilheira em 2019 (Foto: Rubens Chiri/SPFC)

Dibradoras: Você foi bastante questionado em algumas partidas, como a primeira semifinal contra o Santos, que deixou a Gláucia e a Duda no banco, por exemplo. Por que optou por essa estratégia?

Piccinato: A gente vinha numa sequência muito grande de jogos, seis jogos em três semanas, e naquele momento a gente priorizou colocar em campo quem estava na melhor condição física, principalmente para colocar o máximo de intensidade no primeiro tempo. Pelo que a gente tinha de análise, a equipe do Santos não conseguia manter um ritmo tão forte na segunda etapa, então a gente tinha a ideia de colocar intensidade muito forte, para no segundo tempo colocar atletas de qualidade técnica um pouco maior. No jogo da volta, que a gente teve mais tempo de preparação, ela (Gláucia) começou jogando, foi o nome da partida. Tem uma questão do calendário e a estratégia que a gente tem pro momento. A gente conversou que iria priorizar quem estivesse na melhor condição física para exercer o seu melhor numa maior quantidade de minutos possível. A estratégia foi essa. Depois, com mais tempo, ela chegou inteira para a segunda partida e aí ela faz muita diferença.

A Gláucia é uma das jogadoras mais técnicas com as quais eu já trabalhei, de capacidade de leitura, de passe, de movimentação, inteligência, ela consegue ler o jogo de forma muito rápida, colocar as atletas perto do gol com poucos toques na bola. Atleta diferente. A gente cobra dela a parte física de aguentar mais tempo no jogo em alta intensidade, mas em pouco tempo ela pode resolver o jogo pra gente.

Foto: Rubens Chiri/SPFC

Dibradoras: Você não vai ter a atacante Carol para a final, como está administrando isso com o grupo? Foi uma das jogadoras mais importantes nessa temporada.

Piccinato: A Carol é o motor dessa equipe. Uma coisa que a gente reflete bastante é que, quando nós fomos eliminados para o Inter, a Carol nao pôde jogar a primeira partida por conta de uma lesão e, no segundo jogo, ela foi liberada pra jogar só 20 minutos. Sentimos muito a falta dela, uma atleta de velocidade, intensidade, entrega, muita disposição. Ela vinha fazendo a melhor temporada dela no São Paulo e acredito que a melhor da vida dela. Tentamos pensar aí nesse último mês em algumas estratégias para suprir essa ausência, o grupo tá com uma mentalidade muito boa de vencer essa competição também por ela.

Dibradoras: Do que você pensa de futebol, qual é a maneira de jogar que você mais quer ver nos seus times?

Piccinato: Sempre gostei de um futebol mais vertical, uma forma de jogar de muita intensidade, muita agressividade, atacar defendendo, sem a posse estar sempre incomodando o adversário para tentar roubar a bola numa situação confortável ali no último terço. Quando roubar a bola também ser muito agressivo em direção ao gol. Claro que tudo depende da qualidade do elenco, das peças que você tem, hoje eu tenho um elenco que me dá uma capacidade de reter um pouco mais a bola do que eu tinha no ano anterior e até nesta própria temporada, porque com a chegada da Fu a gente ganha mais nisso também, ela tem uma capacidade muito boa de retenção de bola. Mas eu gosto de um futebol mais parecido com o Liverpool do Klopp, agressividade o tempo todo, verticalidade quando tem a bola, atletas muito velozes na última linha. Respeito muito o jogo de posse, esse ano a gente tentou ter mais a bola e conseguimos, fomos a terceira equipe em posse de bola no campeonato, atrás de Corinthians e Palmeiras. Mas gosto de ser vertical.

Foto: Gabriela Montesano/SPFC

Dibradoras: Alguns treinadores colocam até meta de roubadas de bola no campo de ataque. Você faz isso?

Piccinato: Meta não. Mas a gente brinca muito no quarteto ofensivo. Elas reclamam comigo: “ah, não to recebendo bola”, e aí eu brinco: “você não vai receber, pra receber bola você tem que roubar a tua”. Se a bola não chega, vai lá e rouba e fica com ela. Na chegada da Fu, a gente consegue ter um pouco mais de controle de bola. Mas contra o Corinthians, que é uma equipe que gosta muito da bola, a gente sabe que a gente não deve ter tanta posse quanto vinha tendo em outros jogos, vamos ter que nos adaptar para tentar ser agressivo de outra forma.

Dibradoras: O Sao Paulo já derrotou o Corinthians uma vez, mas nesta temporada, perdeu os dois jogos contra elas. Qual é a melhor estratégia para vencê-las?

Piccinato: Se eu falar que tenho a fórmula, estaria sendo demagogo. E, se eu tivesse, teríamos vencido outras vezes. A gente enfrentou o Corinthians em duas oportunidades, jogos bem distintos. O primeiro jogo desta temporada, achei que a gente merecia sorte diferente, requintes de crueldade. Começamos o jogo na frente, poderíamos ter ampliado o placar, o Corinthians voltou melhor, empatou, a gente teve chances, não fez, aí no contra-ataque o Corintians matou a partida. A gente tem falado isso com as atletas, a gente vai ser agredido, mas a gente tem que saber o momento certo de ser agressivo e pressionar, e o de marcar mais baixo e inibir as ações. Saber viver os momentos do jogo da melhor forma possível. Tirar a posse delas é importante, mas subir a marcação, dar o fundo e não conseguir roubar a bola, é mortal também, como foi para o Palmeiras na final do Brasileiro. Saber tirar o conforto delas, mas também ser seguro quando tomar esse contra-ataque. As atletas de frente deles são muito boas, técnicas. É o desafio que a gente esperava, a gente estava ansioso pra isso. Esperamos colocar em prática o melhor São Paulo possível.

Dibradoras: O fato de o jogo decisivo ser em Barueri, e não na Neo Química Arena, é algo que acaba favorecendo o São Paulo?

Piccinato: Acho que sim. Faz diferença. Se fosse na Arena, acho que eles colocariam um público um pouco maior. Claro, independentemente de onde é o jogo,  vai ser difícil para nós. Mas lá eles colocariam um número alto de torcedores, como colocaram em 2019, a pressão seria maior.

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