O ouro é dela! Ana Marcela Cunha mostrou que é a dona do mar e só não deixou as adversárias comendo poeira porque na água é impossível. Ela conquistou a medalha dourada na maratona aquática após nadar por duas horas em mar aberto. Com a conquista dela, dos quatro ouros do Brasil nas Olimpíadas, três são de mulheres.
Foi a terceira Olimpíada de Ana Marcela. Em 2008, ela estreou com 16 anos e ficou na quinta posição. Em 2016, no Rio, ela ficou em décimo. Porém, não se pode dizer que o ouro foi inesperado, já que ela tem 11 medalhas em Campeonatos Mundiais de Esportes Aquáticos, sendo cinco ouros. E também foi escolhida a melhor maratonista aquática do mundo em seis temporadas.
Ainda na água
Nos saltos ornamentais, Ingrid Oliveira foi eliminada na estreia e encerrou sua participação olímpica com o 24º lugar. Fernanda e Ana Barbachan, que chegaram à regata final da vela 470 com poucas chances de medalha, ficaram em 9° lugar.
Brasileiras se divertem no skate
No skate, modalidade que estreou como queridinha dos brasileiros, as meninas deram um show de espirito esportivo e mostraram que, se a medalha é importante, a diversão é fundamental.
A competidora mais velha do Skate Park tinha apenas 19 anos e a mais nova tinha 12. Eram três brasileiras, Dora Varella, Yndiara Asp e Isadora Pacheco. As duas primeiras chegaram à final, mas não conseguiram completar duas das três voltas disponíveis e ficaram fora do pódio. Ainda assim, fizeram a festa com as colegas de modalidade e personalizaram o espírito olímpico.
Vitória no clássico do vôlei
Brasil x Rússia no vôlei feminino já é um clássico há bastante tempo. E mesmo sem levar o nome do país – que agora é chamado de Comitê Olímpico Russo pela punição do COI ao país -, as russas representavam um desafio grande para a seleção feminina nas quartas-de-final.
O Brasil até perdeu o primeiro set, chegou a estar perdendo de 15 a 10 o segundo, mas se recuperou e conseguiu uma virada espetacular. Resultado: 3 sets a 1 e a classificação para a semifinal.